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Quadrilha de tráfico recebia ordens de detento do Presídio Central

DP de Esteio deu fim ao esquema após dois meses de investigação



A DP de Esteio desbaratou ontem uma quadrilha de tráfico de drogas comandada por um apenado. O bando é suspeito de ter cometido pelo menos dois homicídios na cidade. Com autorização da Justiça, a DP vinha fazendo, há dois meses, escutas telefônicas no celular de Alexandre dos Santos Teixeira, o Chaves, 33 anos, que há dois anos está no Central. Após mais de 20 horas de gravação (confira ao lado alguns trechos), os agentes prenderam seis pessoas e apreenderam quase 800g de crack, além de armas e dinheiro.

– Vamos informar a Susepe e pedir para que tome providências – declarou o titular da DP de Esteio, delegado Leonel Baldasso.

- Gravações “deram o serviço”

Entre a sexta-feira e a segunda, na Vila Bom Jesus, os agentes localizaram três homens que estavam com prisão temporária decretada. Nas gravações, eles são citados por Chaves como vendedores de crack. Ontem, os policiais foram à Vila São José e prenderam mais três, também citados nos grampos telefônicos. Com eles foram apreendidos droga, armas e dinheiro. Outras quatro pessoas (entre elas, duas mulheres) estão com temporária decretada.

Em outra gravação, Chaves discute com a companheira, dizendo que ela e seu gerente controlavam errado a venda de drogas.

– Todos terão a prisão preventiva decretada, inclusive o Chaves – informou Baldasso.

- Bando dominava venda na cidade

Conforme o delegado, o bando controlava “quase 100%” da droga que passa por Esteio. O grupo vendia cerca de 10kg de crack por mês, o suficiente para preparar 50 mil pedras.

O próximo passo da investigação é localizar os bandidos que estão com prisão temporária decretada e descobrir quem eram os fornecedores da droga.

- Trio é suspeito de duas execuções

Conforme o delegado, o trio preso ontem é responsável por dois homicídios. No dia 12 de dezembro, um jovem de 27 anos teria sido morto por dívida de droga – a polícia investiga se ele participava do tráfico ou se era apenas um consumidor.

Na madrugada do dia 17, Priscila Valdomira Abreu de Souza Silva, 20 anos, foi assassinada com dois tiros na cabeça. Baldasso não tem dúvida de que foi queima de arquivo:

– Ela teve envolvimento com um membro do bando, por isso a chamamos para depor, no dia 15. Dois dias depois, ela foi assassinada. No dia seguinte, no celular, o Chaves perguntou se ela já havia sido executada.



Fonte: DIÁRIO GAUCHO


Por Elias Ferreira
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